O cineasta e a pintora Nour Ballouk, a casa deles no interior do Líbano, o jardim, os bichos, o pequeno amigo, as pinturas e os filmes formam um refúgio, um abrigo, que os preserva das intempéries do mundo lá fora, ao mesmo tempo, que conserva a gentileza e o interesse por um país que desmorona. Dois olhares vivendo o Líbano contemporâneo e sua grande crise política e econômica que o deixa à beira do colapso total. A pandemia, as histórias trágicas, os imigrantes, a luta por direitos. Uma experiência libanesa.
2022 Tales of The Purple House | 2019 Bitter Bread | 2018 Yara | 2015 Homeland (Iraq Year Zero) | 2008: Dawn of the World | 2004: We Iraqis | 2002: Back to Babylon
Diretor de cinema, roteirista e crítico de cinema iraquiano-francês, Abbas Fahdel nasceu na Babilônia, no Iraque. Morou na França desde os 18 anos, estudou cinema na Universidade de Sorbonne até o doutorado. Em janeiro de 2002, ele retornou ao Iraque com um passaporte francês e filmou o documentário “Back to Babylon”. Um ano depois, em 2003, quando uma nova guerra era iminente, faz o seu segundo documentário, “We Iraqis”. Em 2015, lança “Homeland: Iraque ano zero”, um documentário monumental de 334 minutos, sobre a invasão americana do Iraque e as suas consequências fatais. Radicado no Líbano desde 2017 onde realizou seu segundo filme de ficção, “Yara” (2018), seguido do documentário “Bitter Bread” (2019). Com “Tales of The Purple House” (2022), Fahdel completa sua trilogia libanesa.