
Três dias na vida de uma mulher, uma dona de casa viúva e solitária, cujas tarefas incluem arrumar as camas, preparar o jantar para seu filho adolescente e alguns truques para sobreviver. Lentamente, sua ritualizada rotina diária começa a desmoronar. Um filme marcante e único na história do cinema, Jeanne Dielman é a obra-prima de Chantal Akerman. O filme abrange o universal, seja com um exigente estudo de personagem ou como uma das representações mais hipnóticas e completas do espaço e tempo no cinema. Surpreendente e atraente, esta obra essencial continua sendo analisada e debatida por diversas gerações de cinéfilos.
2015 Não é Um Filme Caseiro | 2011 La Folie Almayer | 2009 A l’Est avec Sonia Wieder-Atherton | 2007 O Estado do Mundo | 2006 Là-bas | 2004 Demain on Déménage | 2003 Avec Sonia Wieder-Atherton | 2002 De l’autre côté | 2000 La Captive | 1999 Sud | 1996 Um Divã em Nova York | 1993 Demo Leste | 1991 Nuit et jour | 1989 Histoires d’Amérique | 1988 Seven Women, Seven Sins | 1986 Letters Home | 1986 Golden Eighties | 1984 Paris vu par…vingt ans après | 1983 Les Années 80 | 1982 Toutet Une Nuit | 1982 Un Jour Pina a Demandé… | 1978 Os Encontros de Anna | 1977 News from Home | 1975 Jeanne Dielman, 23, quai du Commerce, 1080 Bruxelles | 1974 – Je, Tu, Il, Elle | 1973 Le 15/8 (curta) | 1972 Hotel Monterey
Chantal Akerman nasceu em Bruxelas, Bélgica, em 6 de junho de 1950. Aos 15 anos, ela descobre por acaso O Demônio das Onze Horas de Jean-Luc Godard, o que a inspira a começar a fazer cinema. Desde a década de 1960 até os anos 2010, Akerman dirigiu diversos filmes, entre longas e curtas, ficções e documentários, abordando questões como feminismo, identidade, sexualidade e solidão. Sua obra-prima monumental Jeanne Dielman, 23, quai du Commerce, 1080 Bruxelles, realizada quando tinha somente 25 anos, foi eleita como o Melhor Filme de Todos os Tempos pela revista britânica Sight&Sound em 2022. Foi a primeira vez que um filme dirigido por uma mulher ocupou o topo da lista.